Sim, o tempo passou e to aqui as duas e quarenta e dois da noite escrevendo o que meu coração pede e o que minha mente permite, não escrevo pra justificar minhas atitudes ou o meu jeito, só escrevo pra derramar no copo um pouco desse sentimento dentro de mim em forma de texto. Errei tentando defender uma ideia que não era minha, pensei que poderia dar certo e voltaríamos a nossa vida, mesmo depois de ter terminado, pensando naquele ideia de fazer ciúmes, me “fudi”, primeiro que não quero ficar com outra garota, pra mim só existe você, não sou melhor que ninguém mas não é uma decisão racional só sinto, longe ou perto, é você, é você pra quem eu quero contar o meu dia mesmo que seja monótono, é você pra quem eu quero contar meu modo de ver a vida e te olhar nos teus olhos o entendimento daquilo tudo, você pra mim é a segunda opinião que preciso, você não me deu um norte na minha jornada mas sempre iluminou o meu caminho como as estrelas fazem. Eu acho estranho gostar tanto assim de você, não sofro em pensar em você, na verdade nunca sofri, tive medo em te perder (muito na verdade). Te pus em um pedestal e adivinha, o seu lugar era do meu lado. Me perdi tentando te ajudar, quis ser mais forte do que eu era, tentei absorver toda a dor e frustração que sentias e o meu dever era te ajudar escutando. Lembro de você falar quando eu era teu porto seguro, tua ilha preservada onde você ia pra fugir dos problemas mundanos, o problema é que eu tinha alguns desses problemas mal resolvidos e ao invés de agregar, entrei numa frustração enorme porque deixei de ser a tua ilha, o teu Porto Seguro. Obrigado por ter me feito amadurecer como homem, eu precisava disso, só queria estar contigo, é eu ainda tenho medo por isso te evito. Sabe qual a melhor lembrança que vou levar daqui, dessa segunda vez que sou teu vizinho, a tua risada. Seja feliz pra sempre.
Papel Caneta 